Confira vale a pena.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Confira o Clip Batelaje gravado na Sacadura Cabral
Confira vale a pena.
Concurso Internacional de redação 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Um pouco sobre a minha arquitetura
Embora nunca tenha primado pelos arrojos estruturais, optando quase sempre por soluções discretas, a sua exploração na composição formal era evidente, impedindo deduzir-se qual a ascendência de uma sobre a outra. Buscava a utilização do mínimo de variáveis, independentemente da complexidade da proposta, e o uso intenso do concreto aparente, condicionando a arquitetura a suas restrições e limitações.Conforme foi abandonando a rigidez desse repertório, Perrone experimentou outros materiais. Estes sugeriram novas formas, que culminaram na composição volumétrica, em que a cor e a textura passaram a assumir papel preponderante.Perrone é um dos poucos arquitetos paulistas de sua geração que conseguiram ir além do discurso e desenvolver um trabalho persistente com elementos pré-fabricados.
Porque tenho este nome?
Prestes Maia elaborou planos urbanísticos para Campos do Jordão, Santos, Campinas e Recife e ocupou por duas vezes a Prefeitura de São Paulo: como prefeito nomeado pelo interventor Adhemar de Barros (1938-1945), na ditadura de Getúlio Vargas, e de 1961 a 1965, já então eleito por voto popular. Diretor de Obras na gestão Pires do Rio (1926-1930), Prestes Maia elaborou arrojados planos urbanísticos para São Paulo, aos quais deu continuidade quando prefeito.As publicações Os Melhoramentos de São Paulo e Plano de Avenidas constituem, até hoje, precioso material para aqueles que se dedicam ao estudo da evolução urbana da cidade. Entre outras grandes realizações, projetou e abriu as avenidas Duque de Caxias, Nove de Julho, Ipiranga, Vieira de Carvalho, São Luís, Anhangabaú (atual Prestes Maia). Construiu a Ponte das Bandeiras, a Biblioteca Municipal e uma importante galeria, no Viaduto do Chá, que abriga esculturas de Victor Brecheret e uma réplica do Moisés, de Michelangelo. Ali se realizava, anualmente, o Salão Paulista de Belas Arte, e em homenagem àquele prefeito tão interessado pelas artes plásticas o espaço foi denominado “Galeria Prestes Maia”. A Biblioteca Prefeito Prestes Maia, aberta ao público na Av. João Dias, em Santo Amaro, integra hoje o acervo da Prefeitura.Ao findar a Segunda Guerra Mundial, estava traçado o destino da cidade. Prestes Maia havia preparado São Paulo para o automóvel, para a vocação de cidade voltada ao modelo norte-americano. No Velho Centro, ponto-chave do sistema viário, concentravam-se os recursos humanos e financeiros; tinham início a verticalização, a expansão desordenada da periferia e a especulação imobiliária desenfreada. Já ali estavam, em gérmen, todos os elementos necessários à transformação da jovem cidade industrial na futura “metrópole do terceiro mundo”. Ao falecer, em 1965, Prestes Maia tinha seu nome para sempre associado à paisagem urbana paulistana da segunda metade do século 20, com suas misérias e suas grandezas.