Confira vale a pena.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Confira o Clip Batelaje gravado na Sacadura Cabral
Confira vale a pena.
Concurso Internacional de redação 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Um pouco sobre a minha arquitetura
Embora nunca tenha primado pelos arrojos estruturais, optando quase sempre por soluções discretas, a sua exploração na composição formal era evidente, impedindo deduzir-se qual a ascendência de uma sobre a outra. Buscava a utilização do mínimo de variáveis, independentemente da complexidade da proposta, e o uso intenso do concreto aparente, condicionando a arquitetura a suas restrições e limitações.Conforme foi abandonando a rigidez desse repertório, Perrone experimentou outros materiais. Estes sugeriram novas formas, que culminaram na composição volumétrica, em que a cor e a textura passaram a assumir papel preponderante.Perrone é um dos poucos arquitetos paulistas de sua geração que conseguiram ir além do discurso e desenvolver um trabalho persistente com elementos pré-fabricados.
Porque tenho este nome?
Ao findar a Segunda Guerra Mundial, estava traçado o destino da cidade. Prestes Maia havia preparado São Paulo para o automóvel, para a vocação de cidade voltada ao modelo norte-americano. No Velho Centro, ponto-chave do sistema viário, concentravam-se os recursos humanos e financeiros; tinham início a verticalização, a expansão desordenada da periferia e a especulação imobiliária desenfreada. Já ali estavam, em gérmen, todos os elementos necessários à transformação da jovem cidade industrial na futura “metrópole do terceiro mundo”. Ao falecer, em 1965, Prestes Maia tinha seu nome para sempre associado à paisagem urbana paulistana da segunda metade do século 20, com suas misérias e suas grandezas.