quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Porque tenho este nome?

Eu levo este nome porque fui construído em umas das principais avenidas de Santo André, a Avenida Prestes Maia, e o nome tem origem na história abaixo. Leia é super interessante.


Em 19 de março de 1896 nasceu em Amparo (SP), Francisco Prestes Maia. Engenheiro civil e arquiteto pela Escola Politécnica, onde posteriormente lecionou, iniciaria a vida profissional no ramo de construções. Na Secretaria de Viação e Obras Públicas participou ativamente nos projetos para as comemorações do centenário da proclamação da Independência. Novos conjuntos urbanísticos foram planejados, abriu-se a Avenida da Independência e o escultor italiano Ettore Ximenes foi escolhido, entre artistas de renome, para executar um grande monumento no Ipiranga.Prestes Maia elaborou planos urbanísticos para Campos do Jordão, Santos, Campinas e Recife e ocupou por duas vezes a Prefeitura de São Paulo: como prefeito nomeado pelo interventor Adhemar de Barros (1938-1945), na ditadura de Getúlio Vargas, e de 1961 a 1965, já então eleito por voto popular. Diretor de Obras na gestão Pires do Rio (1926-1930), Prestes Maia elaborou arrojados planos urbanísticos para São Paulo, aos quais deu continuidade quando prefeito.As publicações Os Melhoramentos de São Paulo e Plano de Avenidas constituem, até hoje, precioso material para aqueles que se dedicam ao estudo da evolução urbana da cidade. Entre outras grandes realizações, projetou e abriu as avenidas Duque de Caxias, Nove de Julho, Ipiranga, Vieira de Carvalho, São Luís, Anhangabaú (atual Prestes Maia). Construiu a Ponte das Bandeiras, a Biblioteca Municipal e uma importante galeria, no Viaduto do Chá, que abriga esculturas de Victor Brecheret e uma réplica do Moisés, de Michelangelo. Ali se realizava, anualmente, o Salão Paulista de Belas Arte, e em homenagem àquele prefeito tão interessado pelas artes plásticas o espaço foi denominado “Galeria Prestes Maia”. A Biblioteca Prefeito Prestes Maia, aberta ao público na Av. João Dias, em Santo Amaro, integra hoje o acervo da Prefeitura.
Ao findar a Segunda Guerra Mundial, estava traçado o destino da cidade. Prestes Maia havia preparado São Paulo para o automóvel, para a vocação de cidade voltada ao modelo norte-americano. No Velho Centro, ponto-chave do sistema viário, concentravam-se os recursos humanos e financeiros; tinham início a verticalização, a expansão desordenada da periferia e a especulação imobiliária desenfreada. Já ali estavam, em gérmen, todos os elementos necessários à transformação da jovem cidade industrial na futura “metrópole do terceiro mundo”. Ao falecer, em 1965, Prestes Maia tinha seu nome para sempre associado à paisagem urbana paulistana da segunda metade do século 20, com suas misérias e suas grandezas.

fonte de pesquisa: Departamento do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo



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